sexta-feira, 29 de março de 2024

O dia que passou

 O dia que passou

 

Veja o dia que passou

Pense no tempo em que tudo parecia igual

Os obstáculos que encontrava em seu caminho

Pareciam maiores do que realmente são, tudo estava fora do normal

 

Após uma viagem tempo/ espaço

As nuvens negras que pairava no horizonte se dissiparam

Deram lugar a uma paisagem muito diferente

Não parece que os olhos que veem o mundo são os mesmos depois que as coisas clarearam

 

São muitos os obstáculos que encontramos pelo caminho

Muitas são as estradas que vida afora podemos tomar

Quando não for possível atravessar a tempestade do destino

Enormes são as possibilidades de um mesmo problema contornar

 

Não se deixe abater pelo mal que te causaram

Tudo nesse mundo tem um propósito de vida

Talvez uma fase mais difícil demore passar

Jamais se esqueça que você é o número em sua lida

 

Agora e para sempre, siga seu caminho

Trabalhe com afinco seus planos, a vida é o que fazemos dela

Por mais o mundo de voltas, você é e sempre será o número um

O sujeito que te bajula quer mais que você abra mão dela

 

Nossos olhos são os verdadeiros espelhos d’alma

As janelas que dão para o mundo continuamente necessitam ser renovadas

Um ou outro problema mais severo, um dia passa

Liberte-se de suas próprias mãos pois é longa a jornada

 

Manoel Claudio Vieira – 29/03/24 – 04:45

quarta-feira, 6 de março de 2024

Ainda resta uma esperança



Entre o céu e a terra há toda sorte de existências

Maioria bem viva, outras hibernando

Aos primeiros raios de sol, vem a porta 

O instinto de viver os motiva viver cantando


E assim o dia nasce,

Cotidianamente, a história toma rumo

Cada qual com sua luz iluminando caminhos

Os ‘evoluídos’ vivendo na obscuridade seu exilio mundano


E assim a vida passa...

Muitas são as vezes onde deixamos passar o que seria nosso

Depois lamentamos o vazio que ficou para trás, mas é tarde

Nos resta livrar do peso que carregamos, pois, o tempo não volta 


Além da loucura, o mundo vive de batalhas

Nada se pode esperar se os valores humanos forem abandonados

Uma nova ordem fincada num algoritmo qualquer

Certamente fara florescer humanos por maquinas criados


Afogados no silencio, sem tempo de escolha

Sem espaço para criar nem fazer as coisas mudarem

O mundo perde sentido, a motivação submerge a força

Homens presos a destinos outros e sua própria existência negarem


Va com calma meu amado

Deixe de ser seu próprio inimigo

De uma chance a si mesmo

Volte a criança em seu interior, ela sim é seu amigo



Manoel Claudio Vieira – 06/03/24 - 01:56



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Alma

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A espera é difícil

O tempo não parece passar

Não quero fechar os olhos nem adormecer

A falta que sinto não me impede de viver, mas muito fica para trás.

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Difícil esquecer o que se foi

Embora difícil uma historie foi deixada para trás

Não era muito, mas era tudo que eu tinha.

Jamais imaginei sentir falta do que me impedia de amar


.A vida tem dessas coisas

Não é de hoje que os homens sofrem por amor

Muitos perderam tanto que hoje qualquer coisa a menos

Mesmo benéfica, trás o sentido da perda e com ele aflora a dor.

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A espiral do tempo diuturnamente mostra sua face

Pelo ocorrido, algumas paisagens são difíceis esquecer.

Muitos dos fatos se repetem, mas a intensidade não é a mesma.

Muito se perde muito se ganha, enfim, são regras que a vida tem a oferecer.

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Jovens meninas sonham um dia viver um amor platônico

Era divertido imaginar o que e quem seria esse amor

Mães que ensinaram suas filhas a dançar ao som de um beijo

Hoje retornam ao passado projetando nas netas seu fulgor

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Alma... eu queria te ver sorrir ao abrir novas portas

Imaginei você igualzinha ao que era no passado

Braços abertos, rostinho sereno, mas não...

Você me olha como um estranho que para trás deixou seu legado

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Que ha com você? Não me ama mais?

Não pensou que você não vive sem mim nem eu sem você?

Vem cá... me da um beijo bem gostoso

Sem conteúdo não somos nada, nem eu nem você

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Manoel Claudio vieira - 21/02/24 - 03h47min



sábado, 10 de fevereiro de 2024

Ao vencedor as batatas

 Ao vencedor as batatas


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Quando a conheci não levei a sério meu coração

Sabia que algo tinha acontecido, mas não podia imaginar

Com a delicadeza das noites, algo tocou minha mente

No meu canto, sem pressa de viver, comecei a desvendar


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Sem pensar na vida, o tempo foi passando

Cada qual em seu canto amargando sua dor

O preconceito nos bloqueava para a história

Por fora interpretávamos felicidade, por dentro vivenciávamos a falta de amor


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Não tínhamos muito o que falar

Um presente difícil e um passado problema tico impedia novas incursões

O medo da história voltar e ressentir o amargo do passado

Esvaziava a mente destruindo expectativas de uma nova relação


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De minha parte, dos meus não queria ninguém por perto

Num passado não muito distante consenti que vivessem por mim

Depositário de frustrações alheias, não queria mais nada além de distancia

Os ranços do passado eram fortes para azedar uma nova história neste interim


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Demorei para perceber o quanto perdi meu tempo

Cansei de dar ouvidos ao “fiel da balança” como se este fosse decidir a meu favor

“Cala boca, fica quieto, faz o que os outros mandam” era regra geral

Ao dar adeus a esse mandamento recuperei meu próprio amor


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Começar do começado - foi assim que principiei ter vida própria 

Sei que é difícil explicar, mas assemelha-se a história do pássaro criado em cativeiro

Solto na natureza, perde a noção de si, tempo, espaço e por isso falha miseravelmente 

Mas com o tempo aprende que é o herói de si mesmo vivendo sua história por inteiro


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Manoel Claudio Vieira – 10/02/24 – 03:09h


domingo, 4 de fevereiro de 2024

Nada é por acaso


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Não é por acaso que tudo acontece

A vida passa, mas nem sempre encontramos nessa caminhada boas companhias

Quando ocorre, o tempo que muitas vezes demora chegar, agora voa

E quando damos conta deixamos passar quem teria sido o amor de nossos dias

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São tantas as decepções, as histórias glamorosas que não deram em nada

Acabamos deixando de lado gente boa imaginando serem mais uma mentira

Nessa toada, muitos que passaram para sempre ficarão em nossa memória, mas

A fila anda, as histórias se repetem e quem sabe amanhã será um novo dia

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Muitas vezes o adeus deixa uma serie de ranços

Coisas que há muito poderíamos ter deixado para trás

Ocorre que a ferida foi tamanha, a decepção enorme

Passe o tempo que for, quando os fatos voltam a mente, revivemos o tempo fugaz

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Perdesse a conta do quanto nos deixamos levar pelas aparências

Pessoas que se colocavam como celebridades, mas nunca passaram de uma ilusão

Noite adentro as histórias se repetem e nesse redemoinho reencontramos

Tesouros perdidos, muitas vezes tão ou mais sofridos que nosso coração

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A verdade, por mais possa causar dor, liberta

Nas horas difíceis, conhecimento é poder

A sabedoria nos capacita caminhar a frente dos demais

Mentira alguma sobrevive a um vindouro amanhecer

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Divino mestre, soberano Senhor

Toca com tua espada meu coração

Minha mente brinca com o tempo decompondo o dia em noite

Destrói de vez meu ser ou acolhe esta alma em tuas mãos

 

 

Manoel Claudio Vieira – 04/02/24 – 03:05h